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Alguém Especial

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Há alguns anos, nascia uma pessoa muito importante,
Fruto de um amor invejável, de um tipo de relação que hoje em dia está em extinção.

Essa pessoa teve todos os indícios e tentações na vida
para seguir rumos imperfeitos e perigosos.

Mas, com personalidade forte e marcante, passou pelos vales sombrios,
Não uma, mas varias vezes, e mesmo assim conseguiu se encontrar.

E mesmo depois de ter se encontrado, com a ajuda particular do cosmos,
A vida lhe remete pesos nos ombros, testando ao máximo sua capacidade.

Capacidade… inesgotável, incansável, inexorável, impensável!
Capacidade digna de admiração.

A vida não lhe foi fácil, ao contrario! O teste parecia não ter fim…
E então essa mulher, admirável, apaixonante, linda e perseverante,
Resolve aparecer em meu caminho.

E com isso, conseguiu fazer os meus dias infinitamente mais felizes!
Me deu amor, carinho, dedicação, companhia, um filho que me orgulha a cada dia
E uma filha que promete…

Obrigado! Pelo seu jeito simples, pela honestidade e pela intensidade!
Que você tenha, além de tudo, paciência para terminar esta linda jornada que estamos, juntos!
E seja sempre, simplesmente, quem você é!

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Este trabalho de André Martins, foi licenciado com uma Licença Creative Commons – Atribuição – NãoComercial – CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada

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Publicado por em 29/06/2013 em Textos

 

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A dor da solidão

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Minha vida é como a de todos vocês,
cheia de encantos e desencantos,
felicidades e tristezas,
realizações e decepções.

Por muitos anos dei meu sangue,
venci muitas batalhas,
mas perdi algumas.

Ganhei poucos amigos e muitos inimigos,
flertei, paquerei, namorei e até me apaixonei algumas vezes.
Mas sempre, sempre fui muito exigente comigo,
e muito mais com os outros.

Todos sempre tinham algum defeito,
que eu jamais conseguiria suportar.
Fossem piadas sem graça, hábitos estranhos,
tiques nervosos, ou meramente algo sutil, imperceptível.

Eu sempre achei algo que me desagradava nos outros,
e os mantinha próximos enquanto suportava,
mas sempre tive meu ponto de fuga.

Nos amores isso foi uma constante,
com inumeras relações efemeras,
e algumas quase verdadeiras,
mas como sempre, se foram com o tempo.

O tempo passou, e com ele se foram todos,
e só me restou a solidão,
fria, dolorosa e imperdoável.

Hoje me questiono sobre as minhas escolhas,
meus limites, minhas impaciencias.
Hoje sinto falta das piadas sem graça, hábitos estranhos,
tiques nervosos, ou meramente algo sutil, imperceptível.

Sozinho no escuro da noite, sinto falta do seu olhar,
dos seus carinhos e do seu sorriso sutil.
Sozinho sentado no banco da praça, sinto falta da sua chegada,
imperceptível, com toda a beleza da simplicidade.
Domingo a dor é maior, sem almoço em família,
sem comédia romantica no cinema, sem nada.

A dor da solidão só não é maior do que a dor de saber
que você passou por mim, pelas minhas mãos,
pelos meus braços, pelo meu coração,
me amou e tentou ser amada, e eu deixei você ir embora,
e sequer lembro do seu nome, ou do seu rosto.

Só sei que você passou, e eu perdi, perdi você, os amigos,
os inimigos e até os momentos simples.
Queria ter sido menos exigente, menos impaciente, menos perfeito.
Só o que me restou foi o aprendizado,
de que é nas pequenas demonstrações de simplicidade,
que estão os maiores valores da vida.

Amigos, família e amor. Feliz de quem tem.

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Este trabalho de André Martins, foi licenciado com uma Licença Creative Commons – Atribuição – NãoComercial – CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada

 
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Publicado por em 23/05/2013 em Textos

 

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A fera

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Era uma vez, uma fera solitária e amargurada
Que vagava pelos bosques de maneira inquieta
Parecia que procurava algo, nos recantos mais difíceis

Certa vez ele cruzou um vilarejo, belo e diferente
No qual as pessoas cantavam e se divertiam livremente
E que o acolheu como se fosse um deles, mesmo sem ser

E lá a fera conheceu uma bela camponesa
Que apesar da origem humilde trazia consigo ares de nobreza
E com ela fez amizade, que com o passar do tempo se tornou em amor

Dessa união, surgiu um belo menino
Que trazia consigo um brilho especial
Brilho que fazia com que todos perto dele se sentissem bem
Um bem maior, um bem estar, uma união sem fim

Com o passar do tempo, a fera foi mudando de aparência
E a cada ano que se passava, mais ela se parecia com os camponeses
Que tão bem o acolheram

Mas em um dia negro, diante da mais forte tempestade,
A camponesa se perdeu pelos bosques
E por mais que a fera lhe procurasse
Não a conseguiu encontrar

A fera ficou muito triste, inconsolável
E aos poucos foi novamente se transformando em uma fera
Maior e mais amedrontadora, e por isso fugiu do vilarejo

Quando a tempestade passou, e o dia se iluminou
A fera estava longe e solitária
Buscando novamente algo, incessantemente

E quando ela já estava por desistir de sua busca
Uma mão suave e delicada lhe tocou os ombros
E ao se virar de maneira bruta e defensiva
Mal reconheceu a linda camponesa
Que vinha acompanhada de seu menino especial

A bela camponesa resgatou a fera
Levando-o para um lugar mais que especial
E sussurrou em seu ouvido palavras mágicas
Que o fizeram se acalmar

Os dois se amaram novamente como nunca,
E desta vez a camponesa lhe presenteou com uma menina
Que nasceu com a beleza de uma princesa
E a alma de uma guerreira

Depois de algum tempo, a fera, já transformada em homem
Se sentou e de seu rosto uma lagrima fugiu
E quando a bela camponesa lhe perguntou o porquê da tristeza
O homem lhe encarou, soltou um leve sorriso

E disse que aquela lagrima não era um sinal de tristeza
Mas de alegria por ter finalmente encontrado
O que passou a vida inteira buscando pelos bosques
A paz!

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Este trabalho de André Martins, foi licenciado com uma Licença Creative Commons – Atribuição – NãoComercial – CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada

 
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Publicado por em 28/10/2012 em Textos

 

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