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Arquivo mensal: dezembro 2012

Pai e Filho

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Não é tempo de fazer uma mudança
Apenas relaxe, vá com calma
Você ainda é jovem, essa é sua culpa
Ainda há muito que você tem que saber
Encontre uma garota, estabilize-se
Se você quiser, você pode casar
Olhe para mim, eu estou velho
Mas eu estou feliz

Eu fui um dia como você é agora
E eu sei que não é fácil
Ficar calmo quando você encontra
Algo acontecendo
Mas na sua vez, pense bem
Eu acho que com tudo que voce conseguiu
Você ainda estará aqui amanhã
Mas seus sonhos podem não estar

Como eu posso tentar explicar?
Quando eu faço, você se afasta novamente
Sempre foi a mesma coisa
Mesma velha história
No momento que eu pudia falar
Você me mandou ouvir
Mas existe um jeito, e eu sei
Que eu tenho que ir embora
Eu sei, eu tenho que ir embora

Todas as vezes que eu chorei
Guardando por dentro todas as coisas que eu sabia
Isso é difícil, mas é mais difícil ainda
Ignorar isso
Se eles estivessem certos eu concordaria
São eles quem sabem, não eu
Agora tem um jeito e eu sei
Que eu tenho que ir embora
Eu sei, eu tenho que ir embora

Tradução livre da música Father and Son, de Cat Stevens

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Publicado por em 30/12/2012 em Poesia

 

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O que fica do Natal?

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Quando eu era criança,
Na minha doce inocência,
Ouvia meus parentes e tutores
Me induzindo ao fervor religioso,
Das missas e orações,
Das penitências e temores,
E acima de tudo na esperança
Que a fé pode nos proporcionar.

Enquanto os anos iam se passando,
Pude vislumbrar ações de repúdio
Em todas, todas as religiões.
Obviamente praticadas por minorias,
E não devendo por isso ser entendidas
Como prática comum dos seus seguidores.

Quando chegamos à esta data de Natal,
Maior manifestação religiosa popular,
E ao mesmo tempo a maior festa familiar
Que possa ser realizada durante o ano,
Não há ser humano que não seja tocado
Por clima tão festivo.

Este é o momento do ano em que
Vemos o brilho mágico nos olhos das crianças,
E com ele o doce sabor da inocência que um dia também nos foi dádiva,
Vemos a tristeza escondida no canto dos olhos dos mais velhos,
Lembrando os entes tão queridos que não mais estão entre nós,
Sentimos a alegria de conseguir reunir pessoas que fazem parte da nossa vida,
E que no dia a dia muitas vezes são relegadas a reles minutos da nossa rotina,
Uma vontade enorme de querer o bem ao próximo
Se disfarça de palavras soltas ao vento: “feliz Natal”

Não importam o que digam,
Se o feriado foi feito pelo capitalismo com fins comerciais,
Se as religiões o criaram propositadamente,
O que importa é que é uma época única,
Repleta de bons fluídos e pensamentos,
Onde todos nós temos a chance,
De repensar nossos atos com humildade e sinceridade,
E planejar o que podemos, e faremos, de melhor para os nossos
E também os próximos.

Desejo a todos nós que possamos crescer,
Ano a ano, Natal a Natal,
E que consigamos, acima de tudo,
Nos tornarmos seres humanos melhores!

Licença Creative Commons
Este trabalho de André Martins, foi licenciado com uma Licença Creative Commons – Atribuição – NãoComercial – CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada

 
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Publicado por em 24/12/2012 em Textos

 

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